8 de jul. de 2011

Futebol é Paixão e... negócios.



Primeiramente deixaremos claro que acima de qualquer negócio está a instituição, o Clube Atlético Alto Vale, todos os torcedores e apaixonados por futebol na região. A paixão é o que move o futebol, porém, para que aconteça o retorno do Clube, não podemos deixar de elucidar a questão do negócio que o futebol se tornou nos últimos anos, que através de uma administração competente o sucesso e a rentabilidade são certos, também analisando a visibilidade do futebol, incomparável com outras modalidades, por ser a grande preferência e paixão nacional e mundial.


Por um momento deixaremos as paixões de lado e analisaremos economicamente a viabilidade do retorno do futebol profissional em Rio do Sul, mostrando que hoje o futebol deixou de ser um investimento de risco e para um time sobreviver e crescer precisa revelar talentos para o mundo da bola e não faltam exemplos disso, até mesmo muito mais perto da gente como imaginamos, vide o Atlético Hermann Aichinger, que como, por exemplo, a transação de apenas um jogador, o Leandro Damião, receberá o retorno de seus anos de investimentos, sem contar tantos outros atletas despontando por clubes no Brasil onde o Atlético tem participação em seus direitos econômicos, portanto, o mais importante agora, é que os futuros investidores vejam o negócio do futebol com outros olhos, com a possibilidade de um grande retorno em médio e longo prazo e com isso o Clube voltará a alimentar a paixão dos torcedores da região do Alto Vale. Como demonstrado no post anterior, o segredo de tudo isto está na organização e elaboração de uma categoria de base estruturada e mão de obra qualificada para oferecer as condições necessárias para a formação de um atleta profissional.

Uma questão importante, onde é necessária a aplicação para a volta do Atlético é a criação de um fundo de investimentos, a criação do Sócio-investidor, onde todo o valor aplicado será estipulado uma porcentagem nos direitos econômicos de cada jogador em formação do clube, é como se um investidor adotasse um atleta, oferecendo as condições para o seu desenvolvimento pessoal e profissional e posteriormente este atleta terá seus direitos econômicos partilhados entre os investidores de acordo com os seus investimentos, sempre deixando uma parte maior para o clube para o fortalecimento do mesmo.

As empresas que explorarem a imagem do clube com patrocínio participará da mesma forma desses resultados obtidos, não esquecendo da grande visibilidade que o Atlético terá na região do Alto Vale do Itajaí e Santa Catarina, através de exposição na mídia e por seus torcedores; porém, na gestão do clube, principalmente do departamento de futebol não será possível a participação desses investidores, devesse criar um departamento autônomo e profissional, onde os funcionários trabalharão como em uma empresa, buscando o bem da instituição, sem seus próprios interesses.

No próximo post analisaremos a reativação do clube e como deve funcionar o seu modelo organizacional, podendo voltar simplesmente como Associação desportiva sem fins lucrativos, criando uma empresa somente para o Departamento de Futebol ou então a transformação em Sociedade econômica o chamado Clube empresa, que é o principal modelo europeu e de pequenos clubes que vem dando certo no Brasil, além da nossa atual legislação abordar o tema como de necessidade na transformação dos grandes clubes brasileiro no mesmo modus operandis.

Volta Atlético.

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